quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pijama Novo :: New pyjama

O Salvador tem um pijama novo.

Isto dito assim, até pode parecer que o meu filho nunca vestiu um pijama novo na sua vida - o que não é de todo verdade, como podem imaginar...

O que este pijama tem de especial em relação aos demais é que do molde à casa do botão, do corte à confeção foi inteiramente feito pela mamã.

Matéria-prima: reciclagem de uma velha camisa do papa e das calças do primeiro pijama que lhe ofereci (portanto quase vintage). 

A aprender com a Mestre todos os truques da costura, este é o momento em que todos os sacrifícios valem a pena, em que todas as certezas se acentuam e as dúvidas se dissipam.

Não sei descrever o que senti quando o meu pequeno "manequim" o vestiu pela primeira vez.
Terá sido orgulho? 

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Salvador has a new pyjama.

Is not that my son never wore a new pajama in his life - which is not true as you can imagine...

What makes this pyjama more special than the others is the fact that from the pattern to the buttonhole, from the cut to the confection it was entirely made by mummy.

The materials: daddy's old shirt and trousers of the first pyjama I gave him (so almost vintage).

Learning from the Master all the sewing's tricks, this is the moment when all the sacrifices are worth, all certainties are accentuated and all doubts are dissipated.

I cannot describe what I felt when my little "mannequin" dressed it for the first time.
Was it pride?




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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Espelho meu, espelho meu :: Mirror, mirror mine

O meu velho espelho efeito lupa perdeu a sua base há algum tempo, coloquei-o várias vezes junto ao caixote do lixo, mas por algum motivo acabava por o recuperar sempre - penso que este seja um mal comum a todos os "bricoleiros"...

Comecei por lhe retirar a parte giratória que ainda tinha à volta e adicionei-lhe depois uma simples fita para o poder pendurar. O espelho manteve-se mas agora num ar mais romântico.

Acho que ficaria muito bem no meio de uma disposição de quadros, ou numa parede de espelhos desalinhados e de vários estilos. Não tenho nenhum dos dois mas deixo a ideia decorativa.
"A vida é como um espelho, sorri para ti quando tu sorris para ela".
Autor Desconhecido
Vamos sorrir todos os dias para o nosso espelho?

Bom fim-de-semana, gente linda!
   

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My old magnifying mirror lost its base some months ago, I left it several times close to the bin trash but for some reason I was taking it back again every single time - I believe this might be a common thing to all "DIY" lovers. 

I began by removing the rotating part that was still attached to the mirror and added then a ribbon to be able to hang it on the wall. The mirror remained the same but gained a more romantic style.

I think it'd look nice in the middle of an array of frames or misaligned mirrors of various styles. Although we don't have any of those solutions at the moment I leave the decorative idea.


"Life is like a mirror, it will smile at you, if you smile at it"
Unknown Author

Let's go smile every day to our mirrors?

Have a wonderful weekend, beautiful people!

   


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terça-feira, 2 de junho de 2015

Direito a ser Criança :: Right to be a Child

Eu cuido, mimo, beijo, limpo lágrimas, abraço e amo muito o meu filho todos os dias.
Quando nos dizem que existe um Dia Mundial dedicado às crianças, então pára-se e aprecia-se ainda mais esta dádiva. 

Gosto muito da seguinte declaração da Madre Teresa de Calcutá:

"Queres fazer algo para promover a paz no mundo? Vai para casa e ama a tua família." 

Mais do que um pensamento este é para mim um farol, uma ideia poderosa, que mudaria realmente o mundo se usada em grande escala.

Um dia mundial de qualquer coisa não existe porque sim, existe porque faz sentido existir, existe porque as mentes ainda necessitam de ser despertadas de alguma forma. 

Não sei o que o futuro reserva para o meu sementinha, mas sei que o agora é o mais importante que tenho para lhe dar. O meu tempo, o respeito, a compreensão, a sensibilidade, a paciência, o carinho e sempre, sempre o meu amor. 

O Salvador ainda não sabe o que é o Dia Mundial da Criança, nem tampouco faz ideia que ao lado dele existem crianças que não têm um LAR e pais que cuidem deles, nem tampouco sabe que a milhares de quilómetros existem crianças a lutar pela sua sobrevivência todos os dias, a servir lutas armadas e/ou espirituais, a sofrer na expectativa de uma família as aceitar no seu seio.

Esta é uma data em que gosto de reflectir. Reflectir faz bem. Faz-nos voltar a colocar os pés no chão - penso que todos temos a tendência de os levantar ligeiramente - mas se por um lado é bom sonhar e conquistar mais além, também é bom identificar de onde partimos e reconhecer que existe uma gratidão imensa a declarar por aquilo que temos a sorte de ter e que tantos milhares não têm.

Se me fosse dada uma varinha de condão e eu pudesse fazer apenas um pedido esse pedido seria, que as palavras da Madre Teresa se fizessem realidade em todos os lares deste mundo.


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I nurture, kiss, wipe out tears, hug and love my son every day, but when we are told that there is a World Day dedicated to the Children*, then we stop everything we are doing and appreciate even more this blessing.

I love the following statement of Mother Teresa of Calcutta:
"What can you do to promote world peace? Go home and love your family."

More than a thought, for me this is a lighthouse, a powerful idea, that really could change the world if used on a larger scale.

A global day of anything does not exist just because, it exists because it makes sense, it exists because our minds still need to be awakened in some way.

I don't know what the future holds for my son, but I do know that now is the most important thing I have to give him. My time, respect, understanding, sensitivity, affection, patience, caring and always, always my love.

Salvador is too young to know what the International Children's Day means, he also has no idea that  not far from him there are children who haven't got a HOME or parents who care for them, and that thousands of kilometers from him, children fight for their survival every day, serve armed or spiritual struggles, suffer by the despair of a family which accepts them.

This is a date I like to reflect about. Reflecting is good, brings us back to earth - I think we all have the tendency to lift up a bit - but if it is fairly good to dream and achieve further, it is equally good to identify our starting point and recognize that there is an immense gratitude to declare for what we  have and many thousands have not.

If I was given a magic wand and could make a wish, my request would be that Madre Teresa's words become reality in every home of this world.

*International Children's Day in Portugal is 1st June

Porque a minha mente apaga com facilidade momentos antigos em detrimento dos actuais, não me quero esquecer que o nosso dia, antes do ritual de dormir, terminou conosco bem juntinhos no sofá a ver o recém chegado à caixa do correio - Spirit - Espírito Selvagem.
A banda sonora aqueceu os nossos corações, a mamã chorava com frequência e tu não sabias porquê, não sei se percebeste a mensagem mas gostei de te ver vibrar com a conquista da liberdade do Spirit.

Prometo-te uma vez mais meu pequenino, que não te encherei de brinquedos, mas sim de pequenos, mas bonitos momentos - daqueles que poderás levar para todo o lado - no teu coração. 

Because my mind forgets easily the past events to hold the current ones, I don't want to forget that our day, before bedtime ritual, ended up with us holding each other on the couch watching the newcomer to the mailbox - Spirit - Stallion of the cimarron.
The soundtrack warmed up our hearts, Mom cried often and you didn't know why, I'll never know if you understood the message but I loved to see you vibrating when Spirit conquered his freedom.

I promise you once again my little one, that I will not fill you up with toys, only with small but beautiful moments - those that you can carry with you everywhere - in your heart.


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terça-feira, 26 de maio de 2015

Uma forma de guardar o ramo de noiva :: A way to keep the bridal bouquet

Para quem se tem perguntado o que é feito de mim nas últimas semanas, a resposta mais sucinta que me ocorre é: tenho andado um pouco por vários sítios diferentes e totalmente longe daquela calma que a escrita, mesmo que coloquial como a minha, exige.

E porque o Carlos e eu acabamos de celebrar mais um ano de união, neste meu regresso à blogosfera apeteceu-me escrever sobre o meu bouquet de noiva; por um lado porque sabe sempre bem o tom revivalista, por outro porque pode ser uma ideia interessante para algumas de vós.

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Dos vários bouquets que mandei fazer para o grande dia, apenas o meu sobreviveu às ávidas mãos da mais pequena das minhas aias - a cerimónia era certamente demasiado entediante para a pequena H de apenas 2 anos, e desfazer os bouquets foi a forma mais divertida que encontrou para suportar a "clausura"... 

Quando a hora de atirar o ramo chegou, a contagem nunca mais acabava, foi difícil desprender-me dele, no calor do momento o meu mantra foi: "bolas, é apenas um bouquet, amanhã mando fazer outro igual e fica tudo bem" - e foi assim que o meu querido bouquet foi cair direitinho nas mãos da minha amiga S. 
Na verdade foi um momento muito bonito e não estava nada arrependida de o ter feito (inclusive seis meses depois, estávamos nós a comer do seu bolo de noiva :) ). 

Os second thoughts vieram depois... obviamente que nunca mais mandei fazer um bouquet igual. Não havia forma de o replicar...

No ano seguinte porém, os nossos amigos visitavam-nos em Dublin, a S trazendo com ela o melhor dos presentes. O meu bouquet. Tinha cuidado dele como se dela fosse e entregou-mo num embrulho muito Pro e cheio de carinho, deixando-me totalmente desconcertada de tanta euforia, "mas tu achas que eu ficaria com ele?" dizia ela. E rimos e emocionamos-nos.

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Eu sempre tinha imaginado o meu bouquet numa cúpula ao estilo "A bela e o Monstro" porém o tempo foi passando, o papel transparente em que a S embrulhou o meu bouquet ficando cada vez mais velho, e eu sem encontrar a tão desejada cúpula. 
Mas porque quem espera sempre alcança, no ano passado encontrei-a, nesta loja, tinha simplesmente  as medidas adequadas e é nela que agora figura o meu bouquet e esta história que me é muito querida. 

E vocês como é que mantêm os vossos bouquets?

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For those who have been wondering what happened to me in the recent weeks, the most succinct answer that occurs to me is: I have been in too many different places and totally away from the calm that writing demands.

And because Carlos and I have just celebrated another anniversary, on my return to the blog I would like to write about my bridal bouquet; firstly because the revivalist tone on this matter always feels good, secondly because it may be an interesting idea for some you.


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From the several bouquets I ordered for the big day, the only survival to the tinny little hands of my smallest flower girl was my own - the ceremony was certainly too boring for the two years old little H, and pull the petals of all the bouquets was the best way she found to support the "enclosure"...

When the time to throw the bouquet came, the counting was too long, it was difficult for me to let it go. In the heat of the moment my mantra was: "oh came on, it's just a bouquet, tomorrow I can order a similar one and everything will be fine" - and this is how my dear bouquet felt straight into the hands of my sweet friend S.
It was actually a very beautiful moment and I wasn't sorry for having done it (curiously six months later we were eating her own wedding cake :)).

The second thoughts came later... obviously I never  ordered a similar bouquet. There was no way it could have been replicated...

The following year though our friends visited us in Dublin, and S was bringing with her the best of the presents. My bridal bouquet. She had taken care of it as if it was her own and handed it to me in a very Pro packaging, leaving me totally disconcerted, "how could you think I would keep it to myself?", she said. And we laughed and became emotional about it.

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I had always imagined my bouquet in a glass dome as the one featuring in "Beauty and the Beast", but the time was passing by, the transparent paper in which S wrapped my bouquet was getting older and older, and I was still looking for the so desired glass dome.
Finally last year I was able to find it at this store,  with just the right measures to hold my bouquet and this story, that I also hold very dear in my heart.

What about you? How do you keep your bridal bouquet?




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E se por um lado tenho sempre este meu cantinho no pensamento, por outro tornar-me menos dependente dele é um objectivo que já estipulei, este blog é um hobby que me dá muito prazer, e sem essa característica deixa de fazer sentido vir aqui. 




sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um embrulho menos óbvio :: a less obvious gift wrap

Por aqui estamos de malas feitas para uma viagem muito esperada, que se irá finalizar com um casamento.
Antes da descolagem porém, queria partilhar uma simples ideia com vocês.

Terminado o cartão para os noivos, faltava-me embrulhar a lembrança e não encontrava entre as minhas relíquias (designando toda a "tralha" que guardo em caixas e caixinhas, gavetas e armários) nada que me parecesse adequado à circunstância, tudo demasiado óbvio... 

Eventualmente os meus olhos pousaram de novo no meu caixote de madeira, e momento eureka! Porque não usar papel de parede? 
Com uma espessura bem mais interessante e um toque acetinado, era a solução ideal para esta ocasião tão especial.

Se tiverem restos de papel de parede aí por casa não os deixem ganhar pó, eles fazem embrulhos lindíssimos, que vos farão sentir orgulhosos e felizes.

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Around here bags are being packed for a most wanted trip, which will be ending up with a wedding.
Before departure though, I wanted to share a simple idea with you.

The bride and groom card was finished so it was time to finaly wrap the gift. I looked around among my relics (designating all the "stuff" I keep in boxes, drawers and cabinets) and nothing seemed to be appropriate to the circumstance, everything too obvious...

Eventually my eyes fell again on my wooden crate, and eureka! Why not using wallpaper?
With a much more interesting thickness and a satiny touch, it was the ideal solution for this special occasion. 

If you have wallpaper scraps somewhere in your home, don't let them gain dust, they make beautiful gift wraps that will fill you up of satisfaction and joy. 




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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Reorganizar o mini-jardim :: Reorganizing the mini-garden

Uma das minhas tarefas para esta semana foi reorganizar o meu mini-jardim
As tulipas que tinha plantado no final do outono, desabrocharam todas em março e um mês passado, estavam a precisar de cuidados.

Ao passo que os narcisos já ganharam lugar cativo no meu mini-jardim (e já nos ofereceram dois florescimentos), as tulipas tiveram que deixar o seu lugar para as novas sementes - fiz uma mistura tão complexa que não me aguento de tanta ansiedade: Será que vão nascer? Será que o canteiro vai ficar com o aspecto que idealizei? Será que vão ficar bem juntas? 

Ai, se a paciência também se pudesse plantar!...

Mais sobre o meu mini-jardim aqui e aqui e aqui.

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One of my tasks for this week was: reorganizing my mini-garden
The tulips I had planted in late autumn, were all blossomed in March, and one month past it was time to decide what to do with them.

While the daffodils have won a permanent place in my mini-garden (and already offered us two blooms), the tulips had to go in order to leave room for the new seeds - I made such a complex mixture that I can't stand myself with so much anxiety: Will they blossom? Will they have the appearance that I pictured in my mind? Will they look well together?

Oh, if just patience could also be planted!...

More about my mini-garden, here and here and here.





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